Vacinas da BioNTech e Pfizer indicam bons resultados

Foto: DW / Deutsche Welle

Resultados preliminares das fases 1 e 2 de testes da vacina BNT162b1, candidata à imunização contra a Covid-19 das farmacêuticas BioNTech e Pfizer, indicam que ela induziu à produção de anticorpos e à resposta de células de defesa em humanos.

Os estudos foram disponibilizados online nesta quarta-feira (30) na revista científica “Nature”, uma das mais importantes do mundo. Não foram identificados efeitos colaterais graves da vacina, que é uma das quatro que estão sendo testadas na fase 3 no Brasil – neste caso, em Salvador e São Paulo. As outras vacinas testadas no país são a da Johnson, a de Oxford e a da Sinovac.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou nesta quarta-feira (30) um contrato com o laboratório chinês Sinovac para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa em parceria com o Instituto Butantan. O anúncio de que o Instituto Butantan seria parceiro de um laboratório chinês para a produção de uma vacina contra o coronavírus foi feito há mais de três meses, em 11 de junho.

O acordo foi assinado por Doria e Weining Meng, diretor do laboratório Sinovac, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta. No mesmo evento, o governador anunciou que a vacinação de profissionais de saúde deve ter início em 15 de dezembro.

Que animais desenvolveram resposta imune ao coronavírus

Um estudo publicado nesta terça-feira (29) na revista científica “PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences” observou que gatos infectados pelo novo coronavírus desenvolvem resposta imune ao vírus, podendo servir de modelo animal para as pesquisas da vacina contra a Covid-19.

“Os gatos desenvolvem anticorpos neutralizantes significativos e são resistentes à reinfecção, embora a duração da imunidade neles não seja conhecida atualmente. Isso pode ser um modelo útil para testes de vacinas subsequentes, tanto para vacinas candidatas humanas quanto para animais”, informa a conclusão da pesquisa.

O estudo foi desenvolvido pelos cientistas da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos. Eles lembraram que, apesar das implicações do coronavírus para os animais ainda serem amplamente desconhecidas, não há evidências até o momento de que gatos ou cães possam transmitir o SARS-CoV-2 para humanos.

Fonte: g1.globo.com