Mergulhado em um mar de estresse por conta das decisões de governos como o do Estado de São Paulo, que já anunciaram, sob tutela da decisão do Supremo Tribunal Federal, que não irão seguir as recomendações do Governo Federal, que afrouxam a quarentena no país, o presidente da República, Jair Bolsonaro, está cada vez mais incomodado com a situação.
Sem ferramentas jurídicas e científicas que criem base de sustentação para sua defesa em prol a normalidade, o chefe do mais alto cargo do poder executivo luta contra as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da ampla maioria dos Estados da Federação que seguem preceitos de preservação da saúde e da vida, bem como de toda a mídia que noticia frequentemente os alarmantes dados, infelizmente crescentes, sobre os infectados da Covid-19 em nosso país.
Em seu Twitter, refúgio virtual que usa frequentemente para aliviar suas tensões e anunciar medidas do seu Governo, Bolsonaro compartilhou um vídeo do ministro Ônix Lorenzoni, que não poupou elogios ao chefe sobre a condução da crise do Coronavírus.
“Desde o início dessa pandemia no Brasil, o presidente Bolsonaro sempre teve a preocupação de poder equilibrar as ações e os cuidados na área da saúde com as ações na área econômica, e principalmente se preocupou com uma rede de proteção que pega os vulneráveis, os que têm contrato de trabalho e a condição de que o país pudesse enfrentar com equilíbrio, bom senso e racionalidade”, afirma Lorenzoni no vídeo.
Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro comentou:
“O desemprego, a fome e a miséria será (sic) o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total”, desabafou.