Weintraub ataca Marco Antonio Villa: “Boca de esgoto”

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou nesta quinta-feira (23) dois vídeos atacando o jornalista Marco Antonio Villa, comentarista da JovemPan e colunista de ISTOÉ. Na gravação, o ministro não cita diretamente o nome de Villa, mas o acusa de espalhar mentiras e o chama de “boca de esgoto”. Weintraub diz que o alvo de suas críticas foi demitido e recontratado da JovemPan, como ocorreu com Villa no ano passado, e cita uma frase dita por Villa após seu afastamento da rádio.

“O que você pode esperar de uma pessoa que ninguém quer sentar perto dela, todo mundo quer distância. Será que é só essa coisa carregada ou tem a fama de mau hálito também? Se for mau hálito, eu não vou lá enquanto ele estiver”, afirma o ministro.

“Mas para as próximas pessoas que quiserem passar pelo suplício de uma entrevista, assim tenta usar um ‘produtinho’ aí, que talvez melhore. Não sei se vai ser o suficiente, ô boca de esgoto”, sugeriu Weintraub mostrando a embalagem de um enxaguante bucal. “Se não conseguir, aqui ó, água sanitária”, conclui.

Durante o primeiro vídeo postado nas redes sociais, o ministro chama Villa de “barraqueiro” e questiona qual seria o motivo por trás da recontratação do jornalista, uma vez que o colunista havia afirmado que sua demissão, no ano passado, tinha “um lado político” que queria “calar” sua voz.

“Agora eu pergunto, dado que a Jovem Pan, segundo ele, aceita pressão para mandar embora, quem foi que pressionou para a Jovem Pan recontratar esse cara? E tal, será que foi o Dória? Estou perguntando. Será que foi o PSDB?”, questiona o ministro, que também reclama do tratamento que a rádio tem dado ao governo de Jair Bolsonaro.

Em outro vídeo postado logo em seguida, Weintraub diz que Villa é um mentiroso. O ministro cita um caso comentado pelo jornalista sobre um contrato ilegal para a compra de computadores do Ministério da Educação. Ele afirma que a licitação foi feita pela gestão anterior e que ele é quem teria encontrado irregularidades no contrato, antes da Controladoria-Geral da União.

Fonte: terra.com.br